Pedro Palha é o fundador da ISTO. Uma marca de roupa portuguesa feita com base na sustentabilidade e transparência.
Qual o hábito sustentável de que mais se orgulha?
Não comprar mais do que aquilo que vou usar e/ou que sei que vai durar. Gosto, também, de comprar e privilegiar quem produz com qualidade.
Qual a mudança ecológica que quer fazer mas ainda não conseguiu?
Deixar de usar plástico na ISTO. mas para já é muito difícil, mas estamos a tentar.
Qual o seu objeto “verde” preferido?
Gosto muito do projecto infarm (https://www.infarm.com/en)
Quem o inspira?
A minha mulher e as pessoas no geral. Gosto de ver o que as pessoas vestem e o que fazem.
Que livro e que filme lhe foi inspirador?
“Natural Capitalism” – Amory B. Lovins, L. Hunter Lovins e Paul Hawken
Em que lugar se sente feliz?
Em casa, com a minha família, e em qualquer outro sítio onde possa ter um computador para trabalhar para a ISTO.
O que mais valoriza nas pessoas à sua volta?
Se pudesse mudar uma política, qual seria?
Gostaria de ver uma maior valorização dos empresários e das empresas. Julgo que ainda existe, em Portugal, algum receio de valorizar quem tem iniciativa, quem cria emprego, quem pretende criar valor. Tem de se valorizar – e muito – todos os trabalhadores, mas também os empregadores. Tem de haver incentivo a haver mais empreendedores e mais empresas.
Qual a maior liberdade a que podemos aspirar?
A liberdade de fazer o que mais gostamos, sempre rodeados de quem gostamos. Ter saúde também é liberdade, portanto desejo a todos muita saúde.
Qual a sua visão de um mundo melhor?
Um Mundo com mais e melhor educação, mais liberdade, um mundo mais liberal, com uma valorização cada vez maior pelos bons negócios, por aqueles que fazem o que está certo e que não têm uma ganância infindável.
Se o Planeta nos pudesse falar, o que imagina que nos diria?
Não faço ideia, é engraçado. Não sei se nos pediria para consumir menos ou se para arranjar melhores soluções, mais eficientes, com mais foco na reciclagem e na eficiência energética. Mas acredito que nos pediria para tentar abolir com as más práticas.
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